quinta-feira, 12 de março de 2009

GASOLINA DA VERGONHA!

É verdadeiramente inqualificável a forma como todos os portugueses, que necessitam de abastecer os seus veículos com gasolina, são tratados pelas gasolineiras. Mais grave do que os aumentos desregrados dos combustíveis, é a falta de vergonha existente, ao nos fornecerem gasolina de 95 e quanto muito (e mais cara) de 98. Como é possível pagarmos tanto por um litro de gasolina que está nos reservatórios há 14 anos? E a eficiência será a mesma de uma de 2009? Não acredito! Durante anos até aceitei que era uma boa política comprarem gasolina de anos anteriores a preços mais baixos, quando o desempenho era idêntico, mas há limites! Estamos na cauda da Europa em muitas matérias e, acredito, esta nem sequer pode ser comparada às restantes, porque seria motivo de chacota geral.
Desde 1995 tivemos 4 governos diferentes que nada fizeram perante esta indignidade, para não falar mesmo em roubalheira! E se para o mandato e meio de Guterres ainda consigo arranjar uma atenuante pelo espaço temporal, todos os outros não têm qualquer desculpa, com a gravidade a aumentar naturalmente de governo para governo. Andamos a falar à boca cheia sobre medidas a tomar contra o aquecimento global e na procura de energias alternativas menos nocivas para o ambiente e temos todas as gasolineiras a venderem-nos gasolinas cheias de impurezas com mais de 10 anos de armazenamento.
Como pode haver aumentos na gasolina numa situação como estas em que a mesma foi comprada ainda na moeda antiga? Como podemos usar gasolina de 1995 a preços de 2009?
Tudo isto é uma vergonha e infelizmente não temos ninguém que nos defenda! Não há um partido político, uma organização ambiental ou outra qualquer associação, que mencione nas suas críticas aos combustíveis, o ano de compra, o tempo que fica armazenada e…
Bem… acabaram de me informar que o 95 e o 98 não correspondem ao ano… mas sim às octanas… não faço a mínima ideia do que seja… e tenho as minhas dúvidas, mas vindo de quem vem a informação… tudo bem... de qualquer forma fica o ponto de vista...

sábado, 7 de março de 2009

CONTAR CARACÓIS ESTIMULA A LÍBIDO

Alguém já deu atenção aos caracóis? Não, não são caracóis de uma cabeleira transformada em permanente, são mesmo os bichinhos com aspecto de escarro vivo com capacete. Aqueles que se arrastam penosamente deixando um rasto pegajoso e que servem de guloseima para alguns lambareiros que andam com uma mão à frente e outra atrás.
Provavelmente nunca lhes deram atenção, mas creio que isso vai mudar depois de lerem este testemunho. Eu na realidade também pouca importância lhes dava, exceptuando as vezes em que os esmagava para passar tempo, mas isso mudou. Num fim de tarde soalheiro reparei que nas traseiras da minha casa estava um ajuntamento destes animais ao sol. Eram precisamente mais de 50 e quando me preparava para os destruir, passou por mim a D. Aninhas senhora muito dócil que já conta uns bonitos 86 anos. Custa-me admitir, mas não a olhei como se fosse minha avó, olhei-a como mulher apetitosa, e com uma vontade enorme de a desfrutar num desejo impetuoso que quase me fez fraquejar. Curiosamente esta senhora que se move lentamente, que tem crostas do tamanho de carapaças e expectoração esverdeada tem muito em comum com estas criaturas. A culpa deste delírio foi da contagem dos caracóis, comprovei mais tarde quando repeti a experiência com os mesmos resultados, embora nem sempre com a mesma resistência ao ímpeto. A líbido foi estimulada, e se contarmos de trás para a frente o que sucederá? Experimentem vocês porque eu não quero ficar com a voz fininha…
Sei que vão achar que sou um tarado, mas dêem-me o benefício da dúvida antes de apontarem o dedo acusador. E quando vos deixarem a pão e água, contem caracóis…

quinta-feira, 5 de março de 2009

CONFIANÇA ILIMITADA

A forma como se inicia uma relação pode ser a chave do sucesso da mesma. O automóvel começa por ser o abrigo, onde o casal se aconchega do frio e se liberta do calor, recorrendo aos amassos no Inverno e aos sopros no Verão.
Claro que é importante os amortecedores estarem em boas condições e de preferência não chiem (pode desconcentrar), mas o automóvel com música de fundo e bancos rebatíveis é bem melhor do que muitos quartos de hospedarias de uma e até de duas estrelas.
Na fase do conhecimento, arranjar uma dedeira (ou luva plástica) é fundamental para diminuir o risco de afrontamentos e agonia. Um desodorizante novo e uma higiene oral mais cuidada podem também contribuir para confundir os odores (de ambos), o que levará a pessoa amada a ficar mais familiarizada e pronta a iniciar a procura pelo objecto desejado. O pior que pode acontecer nesta fase é divergências (tempo não faltará no futuro) porque poderá privar o acesso às zonas “quentes” num celibato temporário induzido pelos ofendidos. Importante é inspirar confiança no par, para que ilusoriamente pense que é o centro do nosso universo. Uns óculos de sol de lentes espelhadas (para a selecção) e uma actividade voluntária fictícia, poderão ajudar-nos a ter uma alimentação mais variada sem que fique a ideia que procuramos comida fora. Conquistada a confiança ilimitada usufruiremos de um crédito permanente que nos possibilitará ausentar às 2 da manhã com a desculpa que vamos comprar tabaco, mesmo que não fumemos. O bem-estar supremo virá a seguir mas o caminho terá que ser arduamente desbravado.
Boa sorte.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

COMIDA RECICLADA

Em tempo de vacas magras aproveita-se mais se for tudo ralado, porque até os ossos das pobrezinhas são comestíveis e não dá para notar nada. E ralar é o mote para acabar com o desperdício e a alimentação precária.
O custo de vida hoje em dia, não permite um tão grande esbanjamento dos bens alimentares, e para que isso não aconteça, encontrei a solução reciclando as sobras. Como? Ora vejam:
Toda a comida que sobrar nas nossas cozinhas, será acumulada em sacos de plástico fornecidos gratuitamente (o ideal é guardar no frigorífico, ou na despensa), e serão recolhidos semanalmente por parte das empresas transformadoras. A comida dividida por data de chegada será misturada e posteriormente triturada até ser encontrada consistência cremosa. Enlatada voltará ao mercado por valores irrisórios e acessíveis a todos. Com uma variedade de sabores exóticos e únicos, todas as latas serão iguais para não haver preferências (também ninguém saberia ao certo o composto de cada uma), o que despertará a imaginação sobre aquilo que se está a comer e qual a sua proveniência.
Do rico ao pobre todos darão as suas sobras de comida, sim, porque o dever é de todos!
Imaginem comer numa só refeição e muito bem misturados, restos de:
Arroz de frango de um lar de idosos em Argoncilhe, bacalhau com natas de uma família cigana de Armação de Pêra, salada de atum de um restaurante em Lamelas, leitão assado de um jogo dos regionais na Apúlia e por último o que sobrou de um bolo de aniversário num infantário em Moimenta da Beira. Tudo isto compactado e com aspecto cremoso, numa latinha de quilo, pela módica quantia de 50 cêntimos. Não seria fantástico?
E se vos calha em sorte pelo meio de tantos sabores, restos de caviar, ovos-moles uma coxinha de coelho e ainda o aroma de uma sopinha de espinafres… quanto não pagariam por uma iguaria destas? Pois é, tudo isto ficará pelos tais 50 cêntimos.
Passará fome apenas quem quiser, afinal de contas quase todos comemos paté que é em quase tudo idêntico (já para não falar no “farrapo velho”) e em tempo de crise não há espaço para esquisitices!
Pensem lá nisso e digam-me alguma coisa, porque estou prestes a fazer um estudo de viabilidade e preciso de voluntários para as provas de degustação, e a vocês camaradas já vos coloquei no topo da lista de candidatos, não se preocupem!
Só vejo vantagens e basta boa vontade para um projecto ambicioso como estes poder avançar. Agora que não venha a ASAE levantar problemas, porque para ultrapassar a crise são precisas ideias, e esta é uma excelente ideia!
Bom apetite!

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

E O ÓSCAR VAI PARA...

Em princípio, e se tudo correr bem, vai para a Bélgica já no próximo mês. Chegam a fazer-se apostas na vila sobre qual o seu próximo destino. Inglaterra, Irlanda, Holanda e Angola eram os países mais prováveis desta vez, mas acabou por escolher a Bélgica e eu perdi 200 euros, enfim!
Mas deixem-me apresentar-vos o Óscar, figura ímpar, é detentor do título de indivíduo mais viajado do povoamento. Desempregado há uns bons 10 anos, faz de tudo um pouco e para a mãe, a irmã e mais alguns que se deixam ir na ladainha até de banco (mas só de depósitos). Imigrante nunca mais de 3 meses, promete sempre trazer fortuna, mas acaba por vir só com a roupa do corpo e alguns tiques a mais. Nunca se lhe conheceram namoradas e da convivência com ele na adolescência só nos recordamos da obsessão que ele tinha por nos ver a flauta, e querer tocar nela, dizia que era para compor melodias para apresentar no festival da canção… mas com a minha flauta só eu faço música! Como dará para perceber nunca tinha sorte nas suas intenções, exceptuando com o Amadeu, tocador de tambor nos bombeiros, que por uns trocos até de maestro fazia.
Mas voltando ao Óscar, não parava em trabalho nenhum e saía sempre com as calças na mão (sabe-se lá porquê!) e a desgraçada da mãe que o sustentasse mais um ror de tempo…
Certo dia achou ter descoberto (pensava ele) o trilho do sucesso! Ia apanhar morangos para uma quinta na Escócia em troca de 400 contos mensais. Não pensou duas vezes e nem sequer achou estranho haver morangos fora da época, ao fim de 15 dias estava de volta e morangos nem os viu, mas apanhar, até que ele apanhou mas foi noutro sítio.
Tomou-lhe o gosto e o resto já sabem…
Por isso meus amigos mais vale pouco, mas certo do que muito e incerto, como diz a minha avó (e os empresários cá do burgo também), isto claro, se não gostarem de tocar flauta…
Boa música, boa dança e boa companhia!

sábado, 21 de fevereiro de 2009

FACULDADE ANTES DA PUBERDADE

Após um estudo exaustivo e bastante extenuante, cheguei a uma conclusão que levada a cabo, deverá acabar definitivamente com a crise e colocar-nos na dianteira do progresso internacional a médio prazo. É evidente que para isso os governantes vão ter finalmente que me dar ouvidos, o que até aqui não tem acontecido, apesar da minha insistência…
Vivemos num país que faz “fronteira” com o 3º mundo e que trata por tu (agora por você, devido ao acordo ortográfico) a miséria e a falta de qualificação. E então porquê?
Os nossos jovens entram na faculdade por volta dos 18 anos quando no currículo já contam com 4 a 6 anos de puberdade, o que se reflecte no seu desempenho académico, senão vejamos: Cansados de manchar as paredes do quarto com viscosidades provenientes da imaginação, cansadas de desentupir o canal com o pau da vassoura, cansados das micoses afectas à falta de lavagem (mas também à testosterona), cansadas de dar de mamar ao primo “bebé” de 8 anos, cansados das borbulhas que lhes inflamam os poros, cansadas de usar o esfregão para alívio das comichões na verruga, e mais um infindável número de coisas que não lembra ao diabo. A mocidade estudantil ainda junta ao rol: emancipação precoce, alcoól, tabaco, drogas e noites perdidas. Tudo isto em busca de um estatuto que lhes confira a aceitação e admiração dos seus pares. E no meio disto tudo, onde metemos o estudo e a procura do conhecimento? Nos intervalos, calculo…, ou então no tempinho reservado às necessidades fisiológicas, e onde as cábulas à falta de papel até podem dar algum jeito...
Está provado que a capacidade de assimilação e aprendizagem nos primeiros anos de vida é substancialmente maior do que na adolescência. Se a isso juntarmos o facto de até aos 10/12 anos as crianças precisarem dos órgãos genitais apenas para urinar, as bebidas preferidas serem refrigerantes, de terem televisão só depois de feitos os TPC, de existirem regras definidas pelos progenitores a quem devem devoção e respeito, chego à seguinte conclusão:
Se a faculdade for iniciada antes da puberdade e terminada aos 18 anos, sobrará tempo para aperfeiçoamento em estágios intensivos das competências técnicas e práticas que levarão ao amadurecimento profissional ainda em idade de desenvolvimento. Com isso teremos mais qualificação, mais experiência, mais capacidade o que levará ao progresso. E então como fazer isso? Fácil!
Acabemos com as disciplinas acessórias do 2º e 3º ciclos, que só servem para criar traumas e complexos na vida adulta (além de desenvolverem a veia psicopata). Comecemos o 1º ciclo aos 4 anos e terminemos aos 6 (porque dá perfeitamente). O 2º ciclo estará concluído num ano. O 3º ciclo leccionado de forma mais intensiva, estará completo aos 10. O secundário cumprido aos 13. Dos 14 aos 18 anos vem a faculdade e depois “vergar a mola”. Mais simples é impossível!
Deixaria de haver tempo para os copos, discotecas, namoros, penteados afeminados e insurreições prematuras. A virgindade só por volta dos 14 anos é que seria perdida (e apenas por quem se deixasse apanhar desprevenido nos WC das faculdades pelos repetentes). A escolha de companheiro/a não seria feita pela capacidade de sedução, mas pela capacidade de antecipação, ou seja, quem chegasse primeiro levaria o "prémio" para casa. Pode parecer ditatorial e mesmo inflexível, mas seria mais prático, porque para baixo as mulheres são todas iguais e os homens quase… e o que conta mesmo é o interior! Acabariam as manifestações mundanas e carnais nos locais públicos (que tanto nos chocam) e mais importante: as ideias dos casamentos gay (o trauma das casas de banho seria tal que não o permitiria). Tudo isto porque não haveria tempo para devaneios, mas para trabalho e prosperidade. Afinal, para que serve o devaneio??? E quem perde tempo com eles??? Só os irracionais…

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

OBRIGADO A TODOS!

Tenho que endereçar os meus mais sinceros parabéns a todos vós, que com a vossa presença e apoio, tornaram este blogue naquilo que ele é hoje. Nunca imaginei que num tão curto espaço de tempo conseguissemos atingir este patamar de popularidade, por isso e mais uma vez, obrigado a todos!
Devido à minha inexperiência na blogosfera, dá-me a sensação que estou a falar sozinho, mas tudo não passa de pura ilusão. Eu sei que vocês estão aí, tal como vocês sabem que eu estou aqui, aliás eu sei que estou aqui, logo esta dúvida não tem razão de existir...
O sucesso do blogue é a prova disso mesmo. Resistiu às primeiras 24 horas e continua cá, graças a vocês, sim vocês, porque se estivesse a dar prejuízo e ninguém cá aparecesse eles já me tinham posto os patins, não tenho dúvidas! Ouvi dizer que são precisas mais de 25.000 visitas diárias para manterem um blogue activo... logo ultrapassamos essa barreira, o que é formidável!
Mas se assim é, porque teimam em manter-se anónimos? Será timidez? Sabem que não precisam de o ser, estão à vontade, eu até aceito as vossas críticas construtivas e positivas! Que mais querem? Vá percam lá a vergonha e mostrem-se que eu não olho...
Ainda à pouco, quase que podia jurar que entraram uma vintena de visitantes, mas ou porque me viram aqui ou pelo tardar da hora perdi-lhes o rasto num ápice...
Não pensem que isto me tira o sono, nada disso! Em primeiro lugar ainda é cedo para ter sono e de mais a mais tenho muito em que pensar. Acabei à minutos de tentar deslindar uma palavra mistério dum concurso da televisão portuguesa (muito interessante e instrutivo), e estive sempre ocupado com o telemóvel. Não consegui ganhar, mas para gaudeo daqui do vosso amigo, ninguém conseguiu, a não ser o último concorrente. Um sortudo que por 60 cêntimos (mais a insignificância do IVA) levou uma pipa de massa para casa, e eu que me entusiasmei, gastei 14 euros e não fui seleccionado... pouca sorte. Como podem ver tenho uma vida preenchidíssima e só por amor à arte do pensamento me meti nisto...
Não fiquem agora a pensar que vivo do mal dos outros por ter ficado satisfeito por toda aquela gente falhar os palpites, foi só uma questão de ego, até porque nem há como eu no que a altruísmo diz respeito. Lembro-me assim de repente que tinha uns 17 anos talvez, quando dei 150 escudos (era muito dinheiro na altura), para ajudar uma família de parcos recursos a pagar a hipoteca da casa que infelizmente vieram a perder, e só me devolveram o dinheiro passados uns 2 meses e não me importei grande coisa com isso. Eles sabiam que caso não conseguissem pagar a hipoteca tinham que me dar o dinheiro de volta, sim, porque para vícios desculpem mas não contem comigo! Como saía todos os dias, esse dinheirinho que emprestei, bem falta me fez para o dia a dia...
Bem, eu sei que está tudo ansioso por ler mais um artigo, e não vos faço desesperar mais. Agora não andem para aí a divulgar o blogue a torto e a direito porque não me interessa a quantidade mas sim a qualidade dos visitantes e um número a rondar os 40.000 diários já me chega! Conto convosco!
Um grande bem haja e durmam bem.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

YES I CAN!!!

É com enorme orgulho que tentando ser original, digo "YES I CAN!!!".
Nunca fui adepto de estrangeirismos nem de frases feitas e por isso espero manter a verticalidade e coerência que sempre me acompanharam.
E digo "YES I CAN!!!" porque ter um blogue era um sonho que tinha de criança, muito antes dos Commodore serem objecto de prazer para toda a canalhada de classe média, que os exibiam como se de objectos espaciais se tratassem, e depois veio o Amiga...
Eu que não me incluía na dita classe, brincava aos médicos sem ter dinheiro para comprar equipamento decente de auxílio aos meus diagnósticos, e sonhava... sonhava ter um blogue, um blogue que me permitisse dizer o que me ia na alma, esperei e hoje o sonho tornou-se realidade.
Foi com muito esforço e dedicação, e sem qualquer tipo de ajuda, que construi o meu blogue. Foi difícil admito, nem sempre consegui encontrar as ferramentas necessárias e as traduções de inglês foram mais um obstáculo. Mas hoje, passados 2 anos, 149 dias, algumas horas e 7 minutos posso dizer que a criança nasceu para todos aqueles que queiram acompanhar o seu crescimento até à idade adulta, num género de paternidade partilhada sem promisquidade, onde eu serei o pai e todos vocês as mães adoptivas.